quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Mulheres Eletricistas - Por que não?

A cada dia que passa, a sociedade vem mudando seus conceitos sobre as mulheres. No Brasil, até o início do século passado, poucas frequentavam escolas, não podiam votar e viviam em casa, executando tarefas domésticas diárias, cuidando dos filhos e fazendo agrados ao marido.


Contudo, a posição da mulher na sociedade mudou – pode-se arriscar dizer que se inverteu – pois agora, o mercado de trabalho é quase dominado por elas, e muitas se veem aptas a ser mães solteiras ou chefes de família – mãe, esposa, trabalhadora, estudante etc. As mulheres, com muita força e insistência, lutaram e inverteram os papéis. Por isso, hoje vamos falar das mulheres eletricistas – sim, elas existem – e não deixam de ser femininas por pegarem no pesado, executando serviços que só os 'maridos de aluguel' fariam. O Sindicato apoia a igualdade de gênero: somos um time feito de homens e mulheres que procuram as mesmas condições de trabalho, e, se não é possível acabar com a discriminação, lutamos para reduzir seus efeitos ao máximo.


Prova disso é que o setor elétrico passou a ser repaginado quando as mulheres descobriram que há mais oportunidades no mercado de trabalho.



Estudo do Dieese (2004)
O último estudo realizado pelo Dieese voltado às mulheres eletricitárias (2004) constatou que mais de 3 mil mulheres estão no setor elétrico, ocupando postos administrativos, técnicos e operacionais nos três setores básicos da energia (geração, transmissão e distribuição). Isso quer dizer que 14% da categoria são compostos por mulheres.






Foto: José Dias Lins
 O mesmo estudo do Dieese indica que a remuneração média da mulher eletricitária (eletricistas, auxiliares, técnicas, engenheiras, diretoras, gerentes entre outros cargos) é 20% mais baixa que a dos homens.




O nível de instrução das mulheres é mais alto, mas não garante salários mais altos. Uma mulher com Ensino Médio completo ganha o mesmo que um homem que completou apenas o Ensino Fundamental.


O mesmo estudo publicou que as mulheres ainda ocupam poucos cargos de chefia.

A chave para revertermos qualquer condição de discriminação no trabalho é a luta e a mobilização. Portanto, companheiras e companheiros, mobilizemo-nos: juntos e juntas somos sempre muito mais, capazes de destruir qualquer preconceito ou discriminação.

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