quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O Brasil quer a energia da Lusa

Duas das maiores companhias de energia do país, a Eletrobras e a Cemig, estão de olho e apostando muitas cartas no Grupo EDP, gigante portuguesa do setor elétrico. Até o término de 2011, a estatal portuguesa já prometeu a venda de 21,35% das participações para o grupo que fizer a maior oferta pela empresa lusitana.


Durante as transações econômicas, o BNDES propôs incentivos a Eletrobras, ajudando-a com verbas e ativos para concluir a compra da EDP. Esta fatia de 21,35% da Energias de Portugal deverá custar caro – a estatal brasileira deverá desembolsar cerca de 2 bilhões de euros caso queira tomar esta parte dos portugueses.



Foto: Divulgação
  Mas não para por aí: na disputa pela EDP, entram ainda dois adversários, um gigante chinês e um poderoso alemão. O que o Brasil leva de vantagem neste ponto é que a Energias de Portugal já está presente em boa parte do setor elétrico brasileiro: a EDP Bandeirante e o grupo Energias do Brasil hoje representam parte significativa da distribuição de energia no país, especialmente no interior de São Paulo.

A EDP tem ainda a concessionária Escelsa, que atua no Espírito Santo, além dos parques eólicos no sul do país e também tem uma frente que investe em energias renováveis, assim como outras grandes concessionárias de energia. A Cemig entrou no jogo tendo em vista um possível jogo de 'unificação' de ativos entre os Estados do sudeste, já que em SP e no ES o grupo EDP está presente, enquanto o território do Rio de Janeiro é dominado por Light e Ampla.

Enfim, espera-se que a entrada do Brasil no grupo português represente avanços para a economia daqui. O fato é que as gigantes estatais do País estão de olho na energia que vem lá do outro lado do oceano.

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